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Título: A prevalência de doenças crônicas não transmissíveis identificadas no acolhimento dos reclusos na sua admissão em unidade prisional no sul de Santa Catarina
Autor(es): Jesus, Gisele de
Groundon, Gisely da Silva
Orientador(es): Pavei, Susane Raquel Périco
Palavras-chave: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional
Doenças crônicas não transmissíveis
Assistência de enfermagem
Unidade prisional
Recluso
Descrição: Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de bacharel em Enfermagem.
Resumo: O Sistema Único de Saúde representa um conjunto de ações e serviços em saúde voltados a atender e promover a saúde e qualidade de vida, além das necessidades em saúde de toda a população, sem exceções. Em 2014, com a publicação da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), foi reiterada a responsabilidade do Estado em prover atenção integral às pessoas privadas de liberdade e normatizadas as medidas de promoção, proteção, prevenção, assistência, recuperação e vigilância dessas pessoas. A partir da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) foram definidos os serviços e as equipes multiprofissionais de atenção básica e o enfermeiro faz parte dessa equipe, que deve ter um olhar voltado não apenas para as questões de saúde, mas o grau de vulnerabilidade para a saúde mental desse recluso. Teve como objetivo principal explorar a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis entre os reclusos admitidos ao longo de um período de 30 dias e as ações de saúde realizadas em uma instituição prisional de Santa Catarina. Para a obtenção dos dados, foi realizada uma pesquisa quantitativa, exploratória e de campo, com todos os reclusos admitidos no período de 30 dias. Aplicou-se um questionário no ato de sua admissão utilizado pelo setor de saúde da própria instituição, buscando dados de interesse da pesquisa. Para as análises foi utilizado o método de tabulação dos dados, codificando as respostas de acordo com os objetivos do estudo. Obteve-se como resultados o perfil sociodemográfico dos detentos admitidos na unidade prisional de estudo de adultos com idade entre 19 e 83 anos, com média de 40 anos, solteiros com ensino fundamental incompleto, com ocupação predominante para profissões que legitimam a escolaridade prevalente. Quanto aos hábitos (saudáveis ou não), maioria faz uso de algum tipo de droga, predominando a maconha como mais usual, assim como o tabagismo e o álcool. Em sua maioria, não realizam atividade física, possuem dificuldade para iniciar e manter o sono, acordando, em média, 2 a 3 vezes na noite. No que tange às doenças apontadas no momento da admissão na unidade prisional, a maioria relatou HAS, seguida de dislipidemia, ansiedade e diabetes. Poucos citaram sentir dor de cabeça, fraqueza e dor no corpo e relataram não ter tosse ou sangramento, ou sentir falta de ar, pressão alta, enjoo, dor de barriga, náusea ou sonolência. No que diz respeito às DCNTs, 21 dos detentos têm HAS, 7 tem diabetes, 3 tem doenças do coração, 2 tem doenças nos rins, 2 tem doenças gastrointestinais e 1 sofre de depressão, porém 22 deles relataram outras doenças. Entre os medicamentos mais utilizados entre os admitidos estão anti-hipertensivos, anti dislipidêmicos e antidiabéticos.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2024
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11361
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