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dc.contributor.advisorPizzol, Felipe Dal-
dc.contributor.authorFigueiredo, Rodrigo Cruvinel-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-11-12T19:41:38Z-
dc.date.available2024-11-12T19:41:38Z-
dc.date.created2024-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11310-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de doutor em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractOs inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS) são amplamente utilizados no tratamento de transtornos como depressão e ansiedade. Além de sua ação central em aumentar os níveis de serotonina no cérebro, estudos recentes sugerem que os ISRS, como fluoxetina e paroxetina, possuem efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores, especialmente relevantes em condições como sepse e choque séptico. A fluoxetina, por exemplo, mostrou capacidade de reduzir citocinas pró-inflamatórias e proteger contra danos oxidativos. A paroxetina, por outro lado, tem sido destacada por sua ação na inibição da GRK2, uma quinase envolvida na disfunção cardíaca e vascular observada na sepse. Essa inibição pode melhorar parametros hemodinâmicos, sugerindo um potencial benefício clínico da paroxetina em pacientes com choque séptico, através da regulação de GRK2 e proteção endotelial. O objetivo do estudo foi avaliar e comparar o efeito da fluoxetina e da paroxetina na redução do uso de vasopressores e na função cardiovascular em pacientes com diagnóstico de choque séptico internados em unidade de terapia intensiva. Este estudo clínico multicêntrico, randomizado e duplo-cego, foi conduzido em UTIs de dois hospitais com pacientes em choque séptico. O estudo incluiu 78 pacientes. Foram incluídos pacientes maiores de 18 anos com choque séptico recente, excluindo gestantes e aqueles com condições que pudessem interferir no tratamento com ISRS. Os pacientes foram randomizados em três grupos (placebo, paroxetina, fluoxetina). Os desfechos avaliados foram o tempo para descontinuação do vasopressor, a dose cumulativa de vasopressor nas primeiras 48 horas, a variação na pontuação de avaliação de falência orgânica sequencial cardiovascular (escore SOFA), o tempo de uso de vasopressores e a mortalidade hospitalar. Os resultados indicam que não houve diferença na mediana de vasopressores totais entre os grupos, no entanto, houve redução significativa na pontuação do escore SOFA em 96 horas no grupo que recebeu paroxetina. Com base nos resultados deste estudo, é plausível mencionar que a administração de paroxetina em pacientes criticamente doentes mostrou benefícios potenciais em comparação com fluoxetina e placebo, particularmente em termos de recuperação cardiovascular e estabilidade clínica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFluoxetina - Efeito fisiológicopt_BR
dc.subjectParoxetina - Efeito fisiológicopt_BR
dc.subjectChoque sépticopt_BR
dc.subjectSepse - Tratamentopt_BR
dc.titleEfeitos da fluoxetina na função cardiovascular em pacientes sépticos: um estudo pilotopt_BR
dc.typeTesept_BR
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