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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorÁvila, Ricardo Andrez Machado de-
dc.contributor.authorQueiroz, João Anníbal Milano Peixoto-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-03-11T17:40:34Z-
dc.date.available2024-03-11T17:40:34Z-
dc.date.created2022-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10699-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentado ao programa de Pós-Graduação, em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC para obtenção do título de Doutor em Ciências de Saúde.pt_BR
dc.description.abstractO escorpionismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde um problema de saúde negligenciado ao redor do mundo. Os casos de acidentes envolvendo escorpiões crescem anualmente de maneira exponencial, principalmente nos países do hemisfério sul. A fauna escorpiônica é composta por mais de 1500 espécies descritas, sendo que mais de 150 já foram relatadas no Brasil. A espécie Tityus serrulatus é responsável pela maioria dos ataques conhecidos no país, pois estes animais estão extremamente adaptados ao meio urbano, apresentam grande capacidade de reprodução e sobrevivem a condições adversas. O veneno deste escorpião possui mais de 100 mil moléculas e as mais conhecidas são: histamina, serotonina, peptídeos, nucleotídeos, aminoácidos, sais, proteases, fosfolipases e neurotoxinas. Os efeitos causados pelo veneno são classificados em leves, moderados, graves e podem até provocar a morte da vítima. Segundo o Ministério da Saúde, o único tratamento preconizado no Brasil contra o escorpionismo é a imunoterapia com soro antiescorpiônico. A produção deste soro é baseada em protocolos de 1903, onde cavalos são hiperimunizados com o veneno para uma produção em grande escala de anticorpos. Durante este processo, os animais desenvolvem a sintomatologia promovida pelo envenenamento, vivendo em condições precárias de saúde e com expectativa de vida reduzida. Com o intuito de encontrar alternativas para melhorar as condições de saúde e aumentar a expectativa desses animais, o presente estudo teve como objetivo: avaliar o efeito do exercício físico sobre a produção de anticorpos em camundongos submetidos à imunização com o veneno do escorpião Tityus serrulatus. Além disso, foram avaliados marcadores bioquímicos e inflamatórios, parâmetros comportamentais e de sensibilidade à dor e longevidade dos animais. Foram utilizados 32 camundongos machos da espécie C57BL/6, com 28 a 40 dias de idade, divididos aleatoriamente em grupo controle e grupo exercício físico. Todos os animais foram imunizados e tiveram sangue coletado semanalmente durante 10 semanas. Os camundongos do grupo exercício físico realizavam treinamento de natação, 3 vezes por semana. Os resultados mostraram que não houve diferença significativa na produção de anticorpos entre os grupos. Os animais do grupo exercício apresentaram níveis de IL-1 significativamente maiores que os do grupo controle. Na avaliação dos parâmetros bioquímicos, observou-se que o exercício físico promoveu melhoras expressivas nos níveis de glicose, colesterol, TGO e TGP. Os testes de sensibilidade à dor e comportamentais não apresentaram diferença significativa entre os grupos e os animais que praticaram exercícios apresentaram maior longevidade (20,3 meses) que animais sedentários (17,5 meses). Os resultados indicam que o exercício físico não altera a produção de anticorpos em animais submetidos ao veneno do escorpião Tityus serrulatus e os animais que realizaram treinamento físico apresentaram melhores condições de saúde e expectativa de vida.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectExercícios físicos – Aspectos fisiológicospt_BR
dc.subjectProdução de anticorpospt_BR
dc.subjectEscorpião - Venenopt_BR
dc.subjectAntivenenospt_BR
dc.titleAvaliação dos efeitos do exercício físico sobre a produção de anticorpos em animais inoculados com veneno do escorpião Tityus serrulatuspt_BR
dc.typeTesept_BR
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