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Título: Desenvolvimento de argamassas cimentícias a partir da valorização de resíduos de lã de vidro moída
Autor(es): Machado, Júlio Preve
Orientador(es): Junca, Eduardo
Co-orientador: Pereira, Fabiano Raupp
Palavras-chave: Argamassa cimentícia
Lã de vidro
Lã de vidro – Propriedades térmicas
Reatividade química
Reação álcali-sílica
Descrição: Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutor em Ciência e Engenharia de Materiais.
Resumo: Os materiais cimentícios suplementares podem contribuir para a redução das emissões globais de CO2 geradas na produção de cimento. Quando se trata de resíduos de vidro em pó, a literatura ainda carece de estudos conclusivos sobre sua viabilidade, levando em consideração propriedades mecânicas, reação álcali-sílica e redução de emissões de CO2. Visando contribuir com esse avanço científico, avaliou-se a utilização do resíduo de lã de vidro moída como material cimentício suplementar em aplicações envolvendo argamassas cimentícias. Caracterizações físicas, químicas e morfológicas das matérias-primas e das argamassas cimentícias desenvolvidas foram realizadas com 0 %, 10 %, 17,5 % e 25,0 % de substituição de cimento por lã de vidro moída. Propriedades das argamassas no estado fresco como consistência, início e fim de pega, densidade da massa, teor de ar incorporado e retenção de água foram realizados. Também foram realizados ensaios de resistência à compressão e reação álcali sílica. Os resultados mostram que o resíduo de lã de vidro em pó apresentou capacidade pozolânica, sem danos com reações álcali sílica, além de reduzir os poros na microestrutura. Também que a diminuição do tamanho das partículas em até 4,9 μm (d50%) da lã de vidro influenciou na redução de porosidade, aumento da reatividade química e aumento da resistência mecânica. Todas as argamassas cimentícias produzidas atingiram o índice de desempenho com cimento Portland superior ao exigido para materiais Pozolânicos. Os resultados de expansão por reação álcali sílica foram inferiores 0,2%, não apresentando riscos de manifestações patológicas. Desta forma, reafirma-se a hipótese que este resíduo pode ser utilizado como material cimentício suplementar com a formação de novos cristais de silicato de cálcio hidratado, reduzindo as emissões de CO2 e tornando as argamassas cimentícias mais duráveis.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Tese
Data da publicação: 2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10640
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