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Título: Utilização de argila bentonita liofilizada na absorção de micotoxinas “Aflatoxina B1”
Autor(es): Bettiol, Paula Silveira
Orientador(es): Peterson, Michael
Co-orientador: Dal-Bó, Alexandre Gonçalves
Palavras-chave: Argila
Bentonita
Micotoxinas
Aflatoxina B1
Adsorção
Descrição: Dissertação de Mestrado - DM apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito à obtenção do título de Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais.
Resumo: Micotoxinas são metabólitos secundários tóxicos produzidos por uma variedade de fungos filamentosos de diferentes linhagens. O fungo Aspergillus é responsável por produzir as aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. A aflatoxina B1 (AFB1) é considerada a micotoxina de maior toxicidade e com maior poder carcinogênico natural dentre as micotoxinas classificada como “Grupo 1” pela International Agency for Research on Cancer. As constantes contaminações de rações comerciais por micotoxinas ocasionam a exposição crônica de animais de corte a estas toxinas que afetam significativamente a rentabilidade de sua produção, bem como causa contaminações indiretas aos seres humanos. Nesse sentido, métodos para a desintoxicação de alimentos contaminados com AFB1 em larga escala, práticos e econômicos são atualmente de grande interesse. Entre as abordagens mais promissoras e práticas na redução das aflatoxicose está a adição de materiais adsorventes não nutritivos aos alimentos contaminados destinados à ração animal, como por exemplo argilas bentoníticas (montmorilonita) naturais ou ativadas (tratadas quimicamente). O processo de liofilização é eficiente em características como contração do produto, perda de voláteis, decomposição térmica, ações enzimáticas e desnaturação de proteínas, se comparado com outros meios de desidratação, ou seja, mantém a integridade do produto. Neste trabalho objetivou-se liofilizar em diferentes parâmetros de congelamento uma amostra de bentonita e aplicá-la para adsorção de AFB1. Aplicaram-se metodologias estatísticas a fim de identificar o melhor parâmetro de congelamento para a amostra liofilizada na adsorção de AFB1 e seu comportamento e possíveis alterações foram avaliados antes e após o processo de liofilização, por fluorescência de raios X (FRX), análise elementar (CHNS), difratometria de raios X (DRX), análises térmicas de ATD+TG com espectrometria de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) acoplado, área superficial e número de poros por (BET), teor de umidade, inchamento, capacidade de troca catiônica (CTC) e adsorção de AFB1, aplicando-se 0,5% da amostra como AAM para suco gástrico e suco intestinal pelo método imunoenzimático Elisa e por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Observou-se uma redução no teor de umidade de 46%, redução de 47% de sua área superficial e 7,12 % de sua porosidade total em comparação ao padrão, bem como também uma alteração estrutural em seu espaçamento basal que reduziu 7,34%. No entanto quanto a sua capacidade de adsorção para AFB1 foi observado um aumento de 4% para suco intestinal em pH 6,0 pelo método Elisa sendo que nos ensaios de HPLC foi obtida quase 100% de adsorção para pH 3,0 (99,96%) e pH 6,0 (99,94%), sendo considerados valores promissores para aplicação como AAM em ensaios in vitro.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2018
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10577
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