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http://repositorio.unesc.net/handle/1/10556
Título: | Obtenção de mistura cimentícia a partir de escória de fundição e resíduo da indústria de celulose |
Autor(es): | Eckert, Camila Lopes |
Orientador(es): | Junca, Eduardo |
Co-orientador: | De Noni Júnior, Agenor |
Palavras-chave: | Cimento Escória de fundição Escória sintética Lama de cal Resíduos industriais - Reaproveitamento |
Descrição: | Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais. |
Resumo: | A reciclagem de materiais é um tema importante para os conceitos de sustentabilidade para todos os setores industriais, o que também se aplica às escórias ácida produzidas nas empresas de fundição. Esse resíduo é quase sempre depositado em aterro, pois não possui uma rota econômica para reutilizá-lo. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de cimentos produzidos com escória sintética fabricada com escória de fundição ácida e lodo de cal, a fim de recuperar ambos os resíduos. Para isso, os resíduos foram caracterizados por análise química, difração de raios X, análise de tamanho de partícula e análise termogravimétrica. A partir da análise química dos resíduos foram elaboradas misturas para obtenção de basicidade binária (CaO / SiO2) de 1, 1,2 e 1,4. Outro parâmetro investigado neste trabalho foi o teor de escória sintética adicionada na composição do cimento. Este fator foi investigado na faixa de 6-34% em peso. Foi realizada uma programação experimental 2² com dois pontos centrais. Amostras de argamassa foram preparadas para determinar a resistência à compressão nos 3, 7 e 28 dias de cura dos compostos cimentícios contendo as escórias sintéticas e dos cimentos CP II-E 32 e CP V - ARI comercializados. O composto sintético com maior valor médio de resistência à compressão foi caracterizado pelo tempo de endurecimento e pelo calor de hidratação. Esses testes também foram realizados nos cimentos CP II-E 32 e CP V - ARI. Os resultados mostraram que duas misturas cimentícias (basicidade de 1 e 6% em peso de escória sintética - CC1- e basicidade de 1,2 contendo 20% em peso de escória-CC5 sintética) atingiram a resistência à compressão exigida pela NBR 16697 (2018) em 3, 7 e 28 dias para a produção do cimento CP II - E 25 MPa. Além disso, o composto cimentício CC5 possui um horário de início definido pela NBR 16697 (2018). Finalmente, os compostos cimentícios CC1 e CC5 mostraram potencial para serem utilizados na produção de cimentos CP II-E 25 MPa, destacando o composto CC5, pois este apresentou maior porcentagem de adição de escória sintética (20% em peso). |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2019 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/10556 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCEM) |
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