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Título: Enfrentamento do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista para as famílias
Autor(es): Brito, Ana Paula Lima de
Alves, Isabella de Oliveira
Orientador(es): Maciel, Amanda Luiz
Palavras-chave: Associação de Amigos do Autista (AMA)
Transtorno do Espectro Autista
Relações familiares
Qualidade de vida
Enfrentamento
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Resumo: Introdução: Os transtornos mentais geralmente são marcados por uma junção de pensamentos, enfrentamentos, emoções e comportamentos inesperados, podendo interferir no relacionamento intrafamiliar e com outras pessoas. Há distintos transtornos mentais, com aspectos diferentes, entre eles o autismo. O autismo, partilha de indícios fundamentais no comprometimento de três áreas exclusivas do desenvolvimento que são os déficits de capacidades sociais, déficits de capacidades comunicativas, interesses e/ou atividades restritas, recorrentes e estereotipados. Com base no cenário atual é notório o aumento dos diagnósticos relacionado ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Estima-se que, ultimamente, a prevalência mundial do TEA encontra-se em torno 70 casos para cada 10.000 habitantes, dessa forma sendo quatro vezes mais frequente em meninos. Objetivo geral: Identificar o enfrentamento do diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista para as famílias. Metodologia: A presente pesquisa foi um estudo qualitativo, descritivo, exploratório, que avaliou o enfrentamento do diagnóstico do transtorno do espectro autista nas famílias, no município de Criciúma -SC, que foi desenvolvido na Associação de Pais e amigos de Autistas da Região Carbonífera (AMA-REC/SC), com 10 famílias, através de uma entrevista semiestruturada. Resultados: O presente estudo observou que o enfrentamento do diagnóstico do transtorno do espectro autista, gerou repercussões no âmbito familiar, estão presentes, sentimento de incerteza, medo no que seria a aceitação deste “novo normal”. As mães como membro familiar foram as que tiveram melhor aceitação desde o diagnóstico, pois de alguma forma, já percebiam os primeiros sinais e sintomas do comportamento e estão mais ativas nos cuidados. Sobre os cuidados com as crianças, algumas mães relatam a dificuldade de trabalhar pois, a demanda das terapias requer tempo e dedicação integral. O processo do diagnóstico para a maioria das famílias levou algum tempo, assim como, organizarem os primeiros atendimentos, na maioria dos casos esperando por alternativas nos serviços públicos. As famílias buscam conhecimento sobre o assunto para melhorar os cuidados com as crianças, para orientar o manejo da dinâmica familiar, e mais uma vez, a mãe aparece como este eixo central, integrando a todos. Conclusão: Diante disso, há importância de se falar mais sobre o transtorno do espectro autista, o cuidado empático que todos os profissionais precisam ter para implantar estratégias, desde a aceitação do diagnóstico do TEA, a qualidade de vida das cuidadoras e seus familiares. Portanto, que esse estudo, possa contribuir para reflexão e ampliação dos conhecimentos dos profissionais sobre o TEA e ainda, melhorar o impacto no âmbito familiar, gerando novas perspectivas, ações e intervenções de saúde.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10542
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