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Título: Mosca-do-botão-floral do maracujazeiro-azedo: uma revisão sistemática bibliográfica e formas alternativas de controle populacional no extremo sul catarinense
Autor(es): Pereira, Betina Emerick
Orientador(es): Harter-Marques, Birgit
Co-orientador: Lorenzi, Érica Frazão Pereira de
Palavras-chave: Pragas - Controle biológico
Mosca-do-botão-floral – Controle biológico
Maracujá - Cultivo
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais.
Resumo: O Brasil está entre os três principais produtores mundiais de frutas e atualmente é considerado o maior produtor de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis Sims.) do mundo. Dentre as pragas que estão associadas ao cultivo, a mosca-do-botão-floral (Dasiops inedulis Steyskal) vem ganhando destaque, pois em infestações severas pode comprometer grande parte da produção, visto que suas larvas utilizam os botões florais do maracujazeiro como recurso alimentar. Por ser uma praga relativamente nova para o estado de Santa Catarina, ainda não se tem estudos sobre formas de controle para a espécie, por isto há a recomendação de utilizar técnicas de controle empregadas para as moscas-das-frutas (Tephritidae). Com isso, o estudo teve por objetivo aprofundar o conhecimento sobre o gênero Dasiops e avaliar dois métodos de controle alternativo para D. inedulis. Para isto, foi realizada uma pesquisa sistemática bibliográfica nas seguintes bases de dados: Web of Science, Scielo, Science Direct, Portal Periódicos Capes, Scopus, Springerlink, Wiley Inter Science e Lonchaeidae Online, com as seguintes palavras-chaves: Dasiops, Lonchaeidae, hospedeiros, inimigos naturais, parasitoides, controle, monitoramento e predadores. Para o estudo sobre as formas alternativas de controle para D. inedulis foram utilizados dois pomares comerciais, localizados em Sombrio, SC. O delineamento experimental empregado foi de blocos ao acaso com 32 parcelas ao todo, que foram subdivididas. Foram realizadas pulverizações com caulim nas concentrações de 1%, 3% e 5%, e a testemunha, água. Além disto, parte das parcelas receberam também uma armadilha delta contendo um piso de papelão, pincelado com 4mL da isca tóxica espinosade. Para avaliar o efeito das variáveis testadas foram utilizados modelos lineares generalizados para dados com distribuição binomial. Foram selecionadas 48 publicações, nas quais a família Passifloraceae registrou o maior número de hospedeiros para o gênero. Utetes Anastrephae (Hymenoptera: Braconidae) foi a espécie mais abundante de parasitoide. O modelo gerado não indicou diferença na utilização da isca tóxica para incidência e infestação (p = 0,94; p = 0,25, respectivamente), nem entre as áreas (p = 0,4; p = 0,25), mas indicou efeito significativo da utilização de caulim (p = 0,02, tanto para incidência quanto para infestação) e no tempo após o início das avaliações (p = 0,001, tanto para incidência quanto para infestação). Os modelos sugerem que o ataque da mosca aumenta conforme a idade do cultivo e diminui com o aumento da concentração do caulim. Dessa forma, tem-se que o caulim é um potencial controle alternativo para a mosca-do-botão-floral, devendo ser melhor estudado para que seja possível sua indicação em um futuro MIP para a cultura. Sugere-se, também, que sejam realizadas mais pesquisas relacionadas à forma de aplicação de isca tóxica, visto que este é um produto com potencial para o controle da mosca-do-botão-floral.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10486
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