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Título: Pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva adulto do sul catarinense
Autor(es): Borges, Heloísa Fernandes
Freitas, Maria Luísa Scarduelli
Orientador(es): Mendes, Rafael Garbelotto
Palavras-chave: Ventilação mecânica
Insuficiência respiratória
Respiração artificial
Perfil epidemiológico dos pacientes
Pneumonia associada à ventilação mecânica
Descrição: Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.
Resumo: OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico e clínico de pacientes internados que desenvolveram pneumonia associada à ventilação mecânica em uma unidade de terapia intensiva adulto. MÉTODOS: Foram avaliados 47 prontuários de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva adulto, no mês de agosto de 2021 à julho de 2022, que desenvolveram pneumonia associada à ventilação mecânica. Foram coletadas variáveis clínicas e epidemiológicas, relacionadas às características da secreção traqueal e comorbidades do paciente. Os dados coletados foram analisados com auxílio do software SPSS versão 21.0. As variáveis quantitativas foram expressas por meio de mediana e amplitude interquartil (com correção de Tukey) quando não apresenta distribuição Normal e por média e desvio padrão quando segue esse tipo de distribuição. As variáveis qualitativas foram expressas por meio de frequência e porcentagem. Os testes estatísticos foram realizados com um nível de significância α = 0,05. RESULTADO: Foram estudados 47 pacientes. A média de idade foi de 56,47%, houve predomínio do sexo masculino com 63,8%, e cerca de 72,3% dos pacientes apresentavam algum tipo de comorbidade. Em relação ao tempo de internação hospitalar e em UTI, a média foi de 26 dias e 19 dias, respectivamente. Os pacientes, em média, permaneciam 20 dias com a VMI. No que se refere ao motivo da ida à UTI, o mais prevalente foi pós-operatório com 29,8% dos pacientes. A cultura foi positiva em 37 pacientes, e os patógenos mais prevalentes encontrados foram Klebsiella pneumoniae , com 62,2% e Staphylococcus coagulase negativo, com 24,3%. CONCLUSÃO: Observou-se maior prevalência de PAV no sexo masculino, em pacientes com idade superior a 50 anos, que apresentavam pelo menos uma comorbidade. O tempo médio de internação em UTI foi de 26 dias, bem como o uso de VMI, que obteve uma média de 20 dias. Os agentes mais prevalentes foram Klebsiella pneumoniae e Staphylococcus coagulose negativa, responsáveis por 70,3% e 62,2% dos casos de PAV, respectivamente.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10309
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