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Título: Avaliação dos aspectos clínicos, epidemiológicos e terapêuticos de pacientes com insuficiência cardíaca em hospital de referência no extremo sul catarinense
Autor(es): Bitencourt, Lucas Pereira
Oliveira, Helder Robson de
Orientador(es): Bonfogo, Amália
Palavras-chave: Insuficiência cardíaca
Epidemiologia
Perfil epidemiológico
Medicina clínica
Descrição: Artigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.
Resumo: Fundamento: A insuficiência cardíaca (IC) é definida como a incapacidade de proporcionar um adequado suprimento de sangue que atenda às necessidades do metabolismo. No Brasil, há milhares de pacientes com IC, sendo dois milhões de pacientes com a doença somente em 2015; porém, mesmo com este número expressivo, são limitados os recursos em relação à epidemiologia no país. Objetivos: Analisar o perfil clínico, epidemiológico e terapêutico de pacientes com insuficiência cardíaca atendidos em um hospital de referência do extremo sul de Santa Catarina. Métodos: Foram analisados dados de 284 prontuários médicos de pacientes internados entre 2019 e 2022 em hospital de alta complexidade no extremo sul catarinense. As principais variáveis coletadas foram: manifestações clínicas, comorbidades, tempo de internação e as medicações utilizadas na alta hospitalar. Resultados: A média de idade foi de 68,28 ± 12,91. IMC (kg/m2) médio de 29,00 ± 6,55 (sobrepeso). A maioria dos pacientes com IC era do sexo masculino (57,7%), branco (90,5%) e hipertenso (75,7%). A principal causa de descompensação foi pneumonia (30,2%). As duas principais sintomatologias na apresentação foram dispneia (83,5%) e edema de membros inferiores (45,4%). O tempo médio de internação foi de 7 dias e 23,9% dos pacientes reinternaram em 90 dias. Entre as medicações, os betabloqueadores eficazes foram os mais prescritos. A mortalidade intra-hospitalar foi de 7,4%. Aqueles que permaneceram internados por mais tempo apresentaram mais complicações durante a internação. Os pacientes que recebiam apenas uma classe medicamentosa na alta hospitalar, mostraram uma maior taxa de mortalidade por IC. Conclusões: O tempo de internação foi relevante quanto à presença de complicações durante a internação (p < 0,001). Os pacientes que recebiam apenas uma classe medicamentosa na alta hospitalar, mostraram uma maior taxa de mortalidade por IC do que aqueles que recebiam duas ou mais classes (p < 0,05). A taxa de mortalidade intra-hospitalar foi inferior a outros estudos nacionais, porém ainda maior que as referências internacionais.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10281
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