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Título: Efeitos da suplementação de melatonina a curto e longo prazo sob parâmetros comportamentais e bioquímicos de ratos jovens
Autor(es): Limas, Taiane Silveira de
Orientador(es): Generoso, Jaqueline da Silva
Palavras-chave: Melatonina - Efeito fisiológico
Melatonina - Uso terapêutico
Dano oxidativo
Comportamento
Ansiedade
Depressão
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para exame de qualificação em Ciências da Saúde.
Resumo: A melatonina (MLT) é um hormônio secretado pela glândula pineal que atua tanto no ritmo circadiano quanto na modulação neuronal. Após secretada, a MLT atua principalmente através dos receptores MT1 e MT2, modulando a função visual, circadiana, sazonal, cardiovascular, endócrina, imunológica e crescimento tumoral. Devido a descoberta de inúmeros efeitos benéficos, a suplementação de MLT vem sendo investigada. Porém, não são claros os efeitos da suplementação prolongada de MLT no período do neurodesenvolvimento. Portanto, os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos do tratamento a curto e longo prazo com MLT sobre parâmetros comportamentais e de dano oxidativo em ratos Wistar jovens. Foram utilizados ratos 42 Wistar machos, pesando entre 100 e 150 g, divididos em grupos controle (salina via gavagem), MLT curto prazo (CP) (MLT 10 mg/Kg/dia por 10 dias via gavagem), MLT longo prazo (LP) (MLT 10 mg/Kg/dia por 2 meses, via gavagem). Foram realizados os testes comportamentais de testes de habituação ao campo aberto, labirinto em cruz elevada, interação social e nado forçado. Para as análises bioquímicas, foi realizada a avaliação dos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), dano oxidativo em proteínas, atividade da mieloperoxidase e concentração de nitrito/nitrato nas estruturas córtex frontal, córtex cerebral, cerebelo, hipocampo, estriado, hipotálamo, núcleo accumbens e amígdala. Na tarefa comportamental de habituação ao campo não houve diferença na atividade locomotora e exploratória. Os animais do grupo MLT/CP apresentaram redução dos movimentos de autolimpeza comparados aos outros grupos. Houve redução no número de cruzamentos no grupo controle e MLT/LP comparado com a sessão treino, demonstrando memória de habituação. No teste de interação social, houve aumento no parâmetro de seguir no grupo MLT/LP. Não houve diferença significativa no comportamento tipo depressivo. No teste do labirinto de cruz elevada, o grupo MLT/LP teve mais entradas nos braços abertos indicando um comportamento menos ansioso. Os níveis de MDA foram diminuídos no grupo MLT/LP quando comparado ao MLT/CP apenas no nucleo accumbens. Quanto a carbonilação de proteínas, no córtex frontal houve aumento no grupo MLT/LP; no córtex, houve aumento dos níveis no grupo MLT/LP; no cerebelo ambos os grupos tratados apresentaram aumento; na amígdala houve aumento no grupo MLT/CP e uma diminuição no grupo MLT/LP comparado ao MLT/CP. Não houve diferença significativa na atividade da MPO. Quanto aos níveis de nitrito/nitrato, houve aumento no córtex frontal do grupo de MLT/LP; no hipocampo houve aumento no grupo MLT/LP; no estriado houve diminuição do grupo MLT/LP e aumento no grupo MLT/CP comparado ao grupo controle; no núcleo accumbens houve aumento no grupo MLT/CP; na amígdala os grupos tratados com MLT apresentaram aumento comparado ao grupo controle. No entanto, o grupo MLT/LP apresentou uma diminuição comparado ao tratamento de curto prazo. Assim, não houve efeitos adversos na cognição dos animais. Porém, alguns efeitos oxidantes foram observados após a suplementação de MLT. A hipótese é de que na presença de dano a MLT apresente efeito melhor, e no presente estudo o animal não foi submetido a modelo patológico. Sugerindo uma atividade da MLT dependente do microambienteque. A melatonina (MLT) é um hormônio secretado pela glândula pineal que atua tanto no ritmo circadiano quanto na modulação neuronal. Após secretada, a MLT atua principalmente através dos receptores MT1 e MT2, modulando a função visual, circadiana, sazonal, cardiovascular, endócrina, imunológica e crescimento tumoral. Devido a descoberta de inúmeros efeitos benéficos, a suplementação de MLT vem sendo investigada. Porém, não são claros os efeitos da suplementação prolongada de MLT no período do neurodesenvolvimento. Portanto, os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos do tratamento a curto e longo prazo com MLT sobre parâmetros comportamentais e de dano oxidativo em ratos Wistar jovens. Foram utilizados ratos 42 Wistar machos, pesando entre 100 e 150 g, divididos em grupos controle (salina via gavagem), MLT curto prazo (CP) (MLT 10 mg/Kg/dia por 10 dias via gavagem), MLT longo prazo (LP) (MLT 10 mg/Kg/dia por 2 meses, via gavagem). Foram realizados os testes comportamentais de testes de habituação ao campo aberto, labirinto em cruz elevada, interação social e nado forçado. Para as análises bioquímicas, foi realizada a avaliação dos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), dano oxidativo em proteínas, atividade da mieloperoxidase e concentração de nitrito/nitrato nas estruturas córtex frontal, córtex cerebral, cerebelo, hipocampo, estriado, hipotálamo, núcleo accumbens e amígdala. Na tarefa comportamental de habituação ao campo não houve diferença na atividade locomotora e exploratória. Os animais do grupo MLT/CP apresentaram redução dos movimentos de autolimpeza comparados aos outros grupos. Houve redução no número de cruzamentos no grupo controle e MLT/LP comparado com a sessão treino, demonstrando memória de habituação. No teste de interação social, houve aumento no parâmetro de seguir no grupo MLT/LP. Não houve diferença significativa no comportamento tipo depressivo. No teste do labirinto de cruz elevada, o grupo MLT/LP teve mais entradas nos braços abertos indicando um comportamento menos ansioso. Os níveis de MDA foram diminuídos no grupo MLT/LP quando comparado ao MLT/CP apenas no nucleo accumbens. Quanto a carbonilação de proteínas, no córtex frontal houve aumento no grupo MLT/LP; no córtex, houve aumento dos níveis no grupo MLT/LP; no cerebelo ambos os grupos tratados apresentaram aumento; na amígdala houve aumento no grupo MLT/CP e uma diminuição no grupo MLT/LP comparado ao MLT/CP. Não houve diferença significativa na atividade da MPO. Quanto aos níveis de nitrito/nitrato, houve aumento no córtex frontal do grupo de MLT/LP; no hipocampo houve aumento no grupo MLT/LP; no estriado houve diminuição do grupo MLT/LP e aumento no grupo MLT/CP comparado ao grupo controle; no núcleo accumbens houve aumento no grupo MLT/CP; na amígdala os grupos tratados com MLT apresentaram aumento comparado ao grupo controle. No entanto, o grupo MLT/LP apresentou uma diminuição comparado ao tratamento de curto prazo. Assim, não houve efeitos adversos na cognição dos animais. Porém, alguns efeitos oxidantes foram observados após a suplementação de MLT. A hipótese é de que na presença de dano a MLT apresente efeito melhor, e no presente estudo o animal não foi submetido a modelo patológico. Sugerindo uma atividade da MLT dependente do microambienteque.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2023
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10166
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