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Título: Influência do uso de geleia real sobre a genotoxicidade induzida por agente alquilante em camundongos
Autor(es): Sarter, Rovena Jacobsen
Orientador(es): Andrade, Vanessa Moraes de
Palavras-chave: Geleia real – Uso terapêutico
Genotoxicidade
Mutagenicidade
Antioxidantes
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
Resumo: Introdução: A geleia real (GR) é um líquido branco-amarelado e cremoso secretado pelas glândulas mandibulares e hipofaríngeas das abelhas (Apis melífera L.) para nutrição de larvas jovens na colônia e da abelha rainha. Essa substância apresenta componentes com importantes propriedades biológicas, funcionais e terapêuticas. Evidências apontam que a GR apresenta um potencial antioxidante, no entanto, pouco se sabe em relação a genotoxicidade e antigenotoxicidade da mesma. Estudos recentes têm associado as funções alegadas à GR à proteção de danos causados no DNA, no entanto, ainda são escassas as pesquisas que relatam as doses adequadas e seu mecanismo de ação protetivo e/ou reparador no material genético. Levando em consideração a necessidade de aprofundar as pesquisas sobre o assunto, o presente estudo teve por objetivo avaliar in vivo o efeito da geleia real liofilizada sobre a genotoxicidade induzida pelo agente alquilante metil metanosulfonato (MMS). Materiais e métodos: Foram utilizados 66 camundongos Swiss de 60 dias de idade, obtidos do biotério da Universidade do Extremo Sul Catarinense. Foram divididos em 11 grupos, com 6 camundongos por grupo. O experimento foi realizado através da administração de geleia real liofilizada (nas doses de 150mg/kg, 300mg/kg e 1000mg/kg) e água por meio de gavagem, como pré-tratamento e pós-tratamento ao agente alquilante MMS (40mg/Kg) administrado por via intraperitoneal, comparados respectivamente em 24h e 48h. Após os tratamentos, foram coletadas amostras de sangue de todos os animais através de incisão na extremidade da cauda para a realização do Ensaio Cometa nos tempos de 24h e 48h. Após a última coleta os animais foram submetidos a eutanásia e foi retirada a medula óssea para o Teste de Micronúcleos (MN). Resultados: Nos grupos de receberam a GR como pré-tratamento, a melhor dose foi a dose de 150mg/kg, apresentando ação antigenotóxica. Já no pós-tratamento todas as doses apresentaram redução nos danos causados no DNA pelo MMS, sendo a dose de 1000mg/kg a melhor, pois à medida que a dose aumentava diminuía o dano no DNA. Em relação a atividade antimutagênica, observou-se que não houve diferença significativa no pré-tratamento com GR e a formação de micronúcleos pelo MMS. Já no pós-tratamento com GR, houve uma correlação negativa em relação aos danos causados pelo MMS, uma vez que, quanto maior a dose de GR (1000mg/kg), menor o número de micronúcleos nos eritrócitos policromáticos. Conclusão: A GR utilizada neste estudo, independente da dose, não apresentou ação genotóxica. Além disso, não apresentou ação mutagênica quando observamos os grupos que ingeriram GR nas três doses avaliadas através do Teste de MN. Foi observado que a GR no modelo de pré-tratamento apresentou ação antigenotóxica, sendo a melhor dose a de 150mg/kg. Já no pós-tratamento, todas as doses apresentaram redução dos danos causados no DNA, sendo a dose de 1000mg/kg a melhor. E da mesma forma, no ensaio de antimutagênese, a GR apresentou uma correlação significativa em relação a aumento de dose x diminuição do dano.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2020
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10144
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