Análise comparativa das medidas de independência funcional dos pacientes com acidente vascular encefálico no início e final do processo de reabilitação como resultado da atuação da equipe multiprofissional

Abstract

Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cerebrovasculares estão no segundo lugar entre as doenças que mais acometem vítimas com óbitos no mundo, ficando atrás apenas de doenças cardiovasculares. Devido à gravidade dessa patologia, aumenta-se a necessidade de medidas de avaliação adequadas, assim como intervenções efetivas em relação à incapacidade funcional que o paciente apresenta. O acidente vascular encefálico pode apresentar sequelas de forma variada, desde a forma mais leve até a mais grave e incapacitante, dependendo da severidade da lesão neurológica apresentada. O presente estudo teve como objetivo analisar a independência funcional em indivíduos com acidente vascular encefálico atendidos no Centro Especializado em Reabilitação (CER II) – UNESC e as principais terapêuticas multiprofissionais utilizadas através da Medida de Independência Funcional (MIF). A pesquisa foi realizada a partir de 71 prontuários de pacientes com diagnóstico de acidente vascular encefálico admitidos no serviço entre junho de 2014 e junho de 2021, obedecendo aos critérios de inclusão. Os resultados demonstraram que os pacientes atendidos no CER adentraram ao serviço com muito mais dependência funcional e, quando obtiveram alta, o fizeram com maior independência funcional, confluindo a uma maior autonomia. Conclui-se que equipe multiprofissional atuante no Centro Especializado em Reabilitação é efetiva, eficiente e eficaz, obtendo êxito satisfatório com as suas ações de promoção de saúde, prevenção de complicações e reabilitação em parceria com pacientes e familiares, possibilitando, assim, autonomia e esperança de vida aos pacientes.