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dc.contributor.advisorZocche, Jairo José-
dc.contributor.authorLuz, Gustavo Silveira da-
dc.date.accessioned2022-02-25T19:15:01Z-
dc.date.available2022-02-25T19:15:01Z-
dc.date.created2018-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/9098-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. Linha de pesquisa em Ambientes Naturais.pt_BR
dc.description.abstractBandos mistos de aves são associações de duas ou mais espécies que se formam e são mantidas por respostas comportamentais mútuas. Este estudo teve por objetivo avaliar a composição, estrutura e dinâmica de bandos mistos de aves, em remanescentes de Floresta Atlântica Submontana, na porção baixa do PARNA de Aparados da Serra, município de Praia Grande, sul do Estado de Santa Catarina. As amostragens foram realizadas entre outubro de 2016 e setembro de 2017, em 12 campanhas mensais de três dias consecutivos. Para cada bando registrado eram obtidos os seguintes dados: hora e tempo de contato, espécie observada e número de indivíduos, tipo de registro, estrato de ocorrência, e quando possível, substratos de procura, tipo de alimento, interações agonísticas, entre outras observações. Com o esforço amostral de 216 horas foram realizados 152 contatos com bandos mistos, os quais englobaram um total de 76 espécies pertencentes a cinco ordens e a 24 famílias. Passeriformes, Furnariidae, Rhynchocyclidae, Tyrannidae e Thraupidae foram os taxa mais representativos em relação a riqueza. Bandos mistos de aves ocorreram ao longo de todo o ano, porém, entre outubro e fevereiro é que houveram variações mais evidentes no número de contatos, enquanto que de março a setembro, os números de contatos com bandos foram mais regulares, não havendo picos claramente evidenciados de contatos para os meses mais frios do ano. A riqueza média de espécies dos bandos foi 4,48 ± 2,71, com amplitude mínima de duas e máxima de 14 espécies, enquanto que o tamanho médio dos bandos foi 8,69 ± 5,82 indivíduos, variando de dois a 31 indivíduos por bando. A riqueza de espécies nos bandos demonstrou estar altamente relacionada com o número de indivíduos (R2 = 0,831). Bandos mistos de sub-bosque representaram 57,9% (n = 88) dos contatos, enquanto que os de dossel apenas 15,7% (n = 24). Os demais, não evidenciaram preferência clara pelo estrato de ocorrência e foram classificados como bandos de estratos heterogêneos representando 26,4% (n = 40) dos registros. As riquezas médias de espécies dos bandos de sub-bosque (3,98 ± 2,23) e de dossel (3,12 ± 1,16), não diferiram entre si (t = 1,807; p = 0,073), assim como não diferiram também (t = 1,802; p = 0,074), o tamanho médio dos bandos do sub-bosque (7,69 ± 4,82) e dossel (5,83 ± 2,57). Basileuterus culicivorus e Habia rubica, atuam como espécies-núcleo dos bandos mistos de aves registrados, uma vez que além da alta frequência de participação (46,7 e 32,9%, respectivamente) apresentaram padrão intenso e conspícuo de movimentação e vocalização, demonstrando assim, alta capacidade de arregimentar um número maior de indivíduos de diferentes espécies para dentro dos bandos.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAves – Identificação – Santa Catarina, Região Sulpt_BR
dc.subjectAves – Espécies – Santa Catarina, Região Sulpt_BR
dc.subjectObservação de avespt_BR
dc.titleComposição, estrutura e dinâmica de bandos mistos de aves em remanescente de Floresta Atlântica Submontana no Sul do Brasilpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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