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dc.contributor.advisorZocche, Jairo José-
dc.contributor.authorOliveira, Andra Perla Soares de-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2021-07-15T23:45:01Z-
dc.date.available2021-07-15T23:45:01Z-
dc.date.created2020-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/8799-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractAnimais silvestres ariscos, discretos, crípticos ou raros são de difícil detecção, o que traz problemas para os estudos que requerem seu registro por meio de evidências diretas. Neste sentido, as imagens obtidas por armadilhas fotográficas não só fornecem a confirmação de presença e identidade da fauna silvestre, mas também, podem fornecer insights sobre distribuição, abundância, dinâmica populacional e comportamento das espécies alvo. Este estudo teve por objetivo descrever a composição da fauna de aves associadas ao estrato do sub-bosque de um ambiente de Mata Atlântica preservada, situada nas encostas da Serra Geral na Região Sul de Santa Catarina. Para amostragem da avifauna foram instaladas 18 armadilhas fotográficas, distribuídas e posicionadas em corredores de passagem como, trilhas existentes, bordas de mata, leito de rios e interior de vales. As armadilhas permaneceram ativas por 24 horas durante 337 dias, no período de maio de 2018 a abril de 2019, resultando em esforço amostral total de 118.488 horas de exposição. A identificação das espécies se deu com auxílio de guias específicos da avifauna brasileira e confirmação da identificação taxonômica foi efetuada por especialistas em aves. Os registros foram avaliados em termos de riqueza, número total de registros, frequência de registros, abundância dos registros, índice de constância de ocorrência e status de conservação. Foram obtidos 5.280 registros reunidos em 12 ordens, 27 famílias, 41 gêneros e 44 espécies. Doze taxa figuraram como os mais frequentes (FA ≥ 58,33%): Aramides saracura, Leptotila spp., Turdus spp., T. rufiventris, T. albicollis (FA = 91,67%); Tinamus solitairus (FA = 83,33%); Penelope obscura e Hylopezus nattereri (FA = 75,00%); Crypturellus tataupa, Odontophorus capueira e Myiothlipsis leucoblephara (FA = 66,67%) e Ortalis squamata (FA = 58,33%). Em termos de status de conservação, quatro espécies figuram nas listas de espécies ameaçadas: T. solitarius (VU) em nível estadual, O. capueira (CR), Conopophaga lineata e Grallaria varia (VU) em nível nacional. Os resultados obtidos sublinham mais uma vez a eficiência das armadilhas fotográficas para a realização de estudos ornitológicos sobre espécies que habitam o sub-bosque e ou exploram o chão das florestas. O uso de armadilhas fotográficas permite que estudos não invasivos sobre a ocorrência e a abundância de uma ampla gama de animais sejam realizados, sobretudo de espécies ariscas, raras e em risco de extinção, que vivem no solo ou utilizam as trilhas para se mover através do seu habitat. A riqueza de aves registrada, a ocorrência de taxa com frequência absoluta elevada além de quatro espécies que figuram nas listas de espécies ameaçadas evidencia a importância da área estudada, especialmente pelo fato de se encontrar na zona de amortecimento da Reserva Biológica Estadual do Aguaí.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCâmeras trappt_BR
dc.subjectArmadilhas fotográficaspt_BR
dc.subjectAvifauna - Composiçãopt_BR
dc.subjectSub-bosquept_BR
dc.subjectMata Atlânticapt_BR
dc.titleUma imagem vale mais que mil palavras: o uso de armadilhas fotográficas nos estudos com aves florestais da Mata Atlântica no Sul de Santa Catarinapt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado)

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