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dc.contributor.advisorZocche, Jairo José-
dc.contributor.authorGonzaga, Gabriel Schmidt-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2021-07-15T22:14:03Z-
dc.date.available2021-07-15T22:14:03Z-
dc.date.created2019-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/8782-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractOs Cathartiformes, Accipitriformes, Strigiformes e Falconiformes formam o grupo denominado de rapinantes e por ocuparem o topo de cadeias alimentares são consideradas boas indicadoras da qualidade ambiental. A fragmentação e a perda de habitat têm forte impacto sobra a distribuição, abundância e diversidade de rapinantes, prejudicando principalmente as espécies florestais. Na Mata Atlântica ocorrem ao menos 74 espécies de rapinantes, dais quais, 44 são florestais, 30 de ambientes abertos e oito são endêmicas do bioma. Em Santa Catarina, das 68 espécies de aves de rapina que têm registros confirmados, 50 são diurnas. A baixa abundância dos rapinantes na natureza dificulta a realização estudos, tornando-os escassos. Este estudo teve por objetivo analisar a estrutura da taxocenose de rapinantes diurnos na estação quente do ano, em um gradiente de paisagem rural-urbana, em ambiente de restinga na planície costeira sul catarinense. As amostragens foram realizadas mensalmente no período de outubro de 2017 a março de 2018, em uma transecção de 20 km dividida em duas partes (Área Norte e Área Sul), em função do tipo de cobertura e uso da terra e da distância da praia. A transecção foi percorrida de carro a velocidade de 15 a 20 km/h por dois pesquisadores. Todo rapinante avistado foi observado pelo tempo de 15 minutos e seu comportamento foi registrado. Durante este tempo, a nenhum outro rapinante foi dada atenção, exceto para o espécime alvo e os dados dos demais espécimes presentes foram contabilizados apenas para efeitos de riqueza e abundância. Os dados foram analisados em relação a riqueza, abundância, composição em espécies, diversidade, comportamento e uso do espaço. Com o esforço amostral de 120 km, percorridos em seis campanhas, foram obtidos 157 contatos de 10 espécies, pertencentes a nove gêneros e a quatro famílias. Falconidae (n = 4) e Accipitridae (n = 3) foram as mais ricas. Milvago chimango, Athene cunicularia e Falco sparverius foram as espécies mais frequentes e abundantes. A área Sul, caracterizada como área rural e com maior cobertura vegetal florestal, apresentou maior riqueza e número de espécies exclusivas em relação à área Norte, caracterizada como restinga herbáceo-arbustiva, com a presença de aglomerados urbanos. Oito tipos de comportamentos/atividades executados pelos rapinantes foram registrados, sendo forrageio, voo e descanso os mais frequentes, enquanto que alloprening e termorregulação os menos observados. Foi registrado em Athene cunicularia comportamento atípico para a espécie de forrageio por peneiramento, porém, este comportamento ocorreu apenas quando F. sparverius estava presente e executando-o. Os encontros agonísticos, embora não tenham sido muito frequentes, foram relativamente comuns, muitos dos quais, ocorreram entre os rapinantes e espécies não rapinantes. O estudo propiciou o acesso a dados importantes sobre os rapinantes que exploram a planície costeira sul catarinense, assim como, contribuiu para o preenchimento de lacunas importantes para subsidiar ações de conservação deste importante grupo de aves.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectEcologiapt_BR
dc.subjectAves de rapinapt_BR
dc.subjectFragmentação florestalpt_BR
dc.subjectPaisagem rural-urbanapt_BR
dc.titleEstrutura da taxocenose de rapinantes em ambiente de restinga no Sul do Brasilpt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado)

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