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http://repositorio.unesc.net/handle/1/8704
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Salvaro, Giovana Ilka Jacinto | - |
dc.contributor.author | Leal, Roberta Adamoli Santin | - |
dc.contributor.other | Alves, Ismael Gonçalves | - |
dc.coverage.spatial | Universidade do Extremo Sul Catarinense | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2021-06-21T23:37:06Z | - |
dc.date.available | 2021-06-21T23:37:06Z | - |
dc.date.created | 2021 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8704 | - |
dc.description | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico. | pt_BR |
dc.description.abstract | Na presente dissertação, buscou-se analisar quais discursos de gênero sobre maternidade e infância foram produzidos em políticas sócio-médico-assistenciais, mediadas pela SATC e articuladas a relações capital-trabalho, na região carbonífera Criciúma/SC, no período de 1960-1980. Para a realização da pesquisa, com base na análise discursiva proposta por Michel Foucault, foram selecionados e analisados relatórios produzidos pela SATC e legislações. Como principais considerações analíticas, ressalta-se que políticas sócio-médico-assistenciais promoveram e instituíram novas formas de viver à população operária pobre, sobretudo, a mulheres, com o intuito de adequá-las ao modelo societário urbano-industrial em desenvolvimento. Fundamentadas em produções discursivas de gênero, as políticas tinham como foco determinado modelo ideal de mulher, instituído pela posição mulher-esposa-mãe, disciplinada e responsável por atividades domésticas e de cuidados. Foram identificados processos históricos de ressignificação da maternidade e da infância, em que elementos socioculturais, articulados a interesses políticos e econômicos produziram novas formas de exercer a maternidade, mediante normas e discursos ancorados em determinismos biológicos, com pretensa naturalização das mulheres para a maternidade. O espaço doméstico e atividades de cuidado (dos filhos e do marido) foram atribuídos a mulheres, a fim de manter a reprodução de um modelo de família (urbana-nuclear-burguesa) e condições necessárias aos homens para manutenção do status de provedor. Nesse contexto, a análise demonstrou como o capital, para a sua manutenção e ampliação, utilizou-se do trabalho reprodutivo, realizado por mulheres e aprofundou assimetrias de gênero pela divisão sexual do trabalho. Também, como o Estado e demais instituições a serviço do capital, por meio da disciplina e de uma biopolítica da população, apropriaram-se de saberes para implementar políticas sócio-médico-assistenciais, que reforçaram a posição mulher-esposa-mãe. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Divisão do trabalho por sexo – Criciúma (SC) | pt_BR |
dc.subject | Trabalho reprodutivo | pt_BR |
dc.subject | Trabalho doméstico | pt_BR |
dc.subject | Políticas sócio-médico-assistenciais | pt_BR |
dc.subject | Maternidade | pt_BR |
dc.subject | Relações de gênero | pt_BR |
dc.subject | Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão - Política social | pt_BR |
dc.title | Maternidade, infância e gênero em relações capital-trabalho na região carbonífera de Criciúma/SC: uma análise de políticas sócio-médico-assistenciais mediadas pela SATC (1960-1980) | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGDS) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Roberta Adamoli Santin Leal.pdf | Dissertação | 1,39 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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