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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBoeck, Carina Rodrigues-
dc.contributor.authorGonçalves, Thiago Isael Teixeira-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2012-07-17T11:49:52Z-
dc.date.available2012-07-17T11:49:52Z-
dc.date.created2011-
dc.date.issued2012-07-17-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/851-
dc.descriptionMonografia apresentada à Diretoria de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC, para a obtenção do título de especialista em Análises Clínicas.pt_BR
dc.description.abstractUm biomarcador compreende uma característica objetivamente medida e avaliada como um indicador de processos biológicos normais, patológicos, ou resposta farmacológica a uma intervenção terapêutica. Marcadores periféricos de danos a órgãos como rins ou fígado têm sido amplamente utilizados com sucesso pela medicina. Entretanto, no que diz respeito ao cérebro, algumas particularidades impõem consideráveis dificuldades na identificação e dosagem sérica de marcadores bioquímicos de lesão cerebral. A S100B e a NSE são as proteínas consideradas mais importantes utilizadas como marcadores de dano cerebral. A S100B é uma pequena proteína citosólica dimérica, do tipo ligadora de cálcio, com alta específicidade para o tecido cerebral, sendo encontrada principalmente nas células da glia, astrócitos e células de Schwann, e em algumas populações de neurônios. A NSE é uma enzima glicolítica que é encontrada no citoplasma de neurônios e em células com diferenciação neuroendócrina. O presente estudo tem como principal objetivo a realização de uma revisão bibliográfica sobre as principais proteínas utilizadas como marcadores de lesão cerebral, a S100B e a NSE, abordando características específicas sobre as mesmas, e alguns métodos utilizados para sua detecção. Para realização da revisão, foi feito pesquisa sobre esses marcadores em bases de dados como MEDLINE, PUBMED, SCIELO e LILACS. A revisão mostrou que a S100B e a NSE são ótimos marcadores de lesão cerebral, sendo muito utilizados atualmente. As vantagens da utilização da S100B como marcadora de lesão cerebral é que ela pode ser medida em sangue arterial ou venoso, não é afetada por hemólise, mantêm-se estável por horas sem necessidade de centrifugação e congelamento imediatos da amostra, e é altamente sensível para lesão cerebral. Entretanto, as desvantagens é que ela não é específica para lesão cerebral, e sua meia vida é curta. Do mesmo modo, as vantagens da utilização da NSE como marcadora de lesão cerebral é que ela é o único marcador que avalia diretamente dano funcional aos neurônios, sendo altamente específica para este tipo de lesão, e sua variabilidade relacionada a sexo e idade é baixa. A desvantagem consiste no fato de ela estar presente em altas concentrações nos eritrócitos e plaquetas, sendo que hemólise e lise plaquetária podem prejudicar sua dosagem. A partir da revisão realizada, pôde ser observado que tanto a S100B quanto a NSE, são importantes marcadores de lesão cerebral, sendo a dosagem periférica de ambas de grande relevância clínica para a identificação de danos às células neuronais. Além disso, foi observado que há hoje no mercado a disponibilidade de testes bastante sensíveis e específicos para a dosagem destas proteínas. Porém, há a necessidade de uma maior padronização dos métodos de dosagem das mesmas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectLesão cerebralpt_BR
dc.subjectBiomarcadorespt_BR
dc.subjectFosfopiruvato hidratasept_BR
dc.subjectEnolase específica do neurôniopt_BR
dc.titleDosagem de S100B e enolase neuronal como marcadores de lesão cerebral: uma revisãopt_BR
dc.typeMonografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensupt_BR
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