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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBudni, Josiane-
dc.contributor.authorConceição, Giseli Barbara da-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2020-03-23T22:40:23Z-
dc.date.available2020-03-23T22:40:23Z-
dc.date.created2019-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7540-
dc.descriptionDissertação do Mestrado, apresentada ao Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde, para obtenção do grau de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractO envelhecimento populacional mundial é evidente e inevitável. Cada vez mais evidencia-se um aumento dos anos vividos e portanto já fala-se em quarta idade, idosos com 80 anos ou mais ou super idosos. Como consequência desse processo natural da vida, observa-se um cenário com grande aumento na prevalência de idosos com quadro depressivo, causando sofrimento significativo em todo o mundo. A depressão é um transtorno incapacitante, em que o idoso pode passar por uma importante piora no seu estado geral acompanhado de preocupação, culpa, mudança no ciclo circadiano, falta de apetite, ideações suicidas, entre outros sintomas, afetando consideravelmente a qualidade de vida destes indivíduos. Este estudo teve como objetivo avaliar prevalência e fatores associados aos sintomas depressivos em idosos longevos do sul de Santa Catarina. Trata-se de um estudo transversal com idosos com idade igual ou superior a 80 anos, residentes de dois municípios do sul de Santa Catarina e usuários do serviço de Atenção Primária em Saúde - Sistema Único de Saúde (SUS) residentes na comunidade. As coletas de dados foram por meio de inquérito domiciliar e os idosos responderam a um protocolo de entrevista clínico, contendo questões sócio demográfico, uma escala de depressão (Center for Epidemiologic Stuies – Depression Scale – CES-D), para avaliar sintomas depressivos e um questionário para avaliar a qualidade de vida. O sangue foi coletado e devidamente processado para as análises dos níveis de cortisol, glicose, colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL), colesterol lipoproteína de alta densidade (HDL), triglicerídeos, vitamina D, ácido fólico, vitamina B12, tiroxina (T4 livre), hormônio estimulante da tireoide (TSH) e fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF). Os resultados mostram que a prevalência dos sintoma depressivos foi de 47% e foram significativamente associados com indivíduos do sexo feminino e com renda familiar entre 1 a 2 salários mínimos. Ainda, indivíduos com uma auto percepção ruim da sua saúde e que estão insatisfeitos com o seu sono apresentaram maior prevalência dos sintomas depressivos. Não houve nehuma ssociação dos sintomas depressivos com os marcadores bioquímicos. Além disso, todos os domínios de qualidade de vida foram mais baixos nos indivíduos com sintomas depressivos. E finalmente, ao realizar a regressão de Poisson para avaliar fatores independentes com sintomas depressivos foi observado associação significativa com sintomas depressivos os seguintes fatores: sexo, número de filhos, saúde auto relatada ruim e uso de antibióticos. Idosos do sexo feminino apresentam uma prevalência 77% maior de sintomas depressivos que o sexo masculino. Portanto, de acordo com este estudo a prevalência de sintomas depressivos é alta nesta população de super idosos, perfazendo quase 50% da população, necessitando de maior atenção da saúde pública. Partindo do cenário mundial e brasileiro em que a população está cada vez mais envelhecendo, percebe-se a importância de promover uma melhor qualidade de vida para estes indivíduos.pt_BR
dc.language.isoptpt_BR
dc.subjectEnvelhecimento – Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectDepressão em idosospt_BR
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.titleAvaliação da prevalência e fatores associados aos sintomas depressivos em idosos longevos do sul de Santa Catarinapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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