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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRico, Eduardo Pacheco-
dc.contributor.authorVisentin, Sulingue Casagrande-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2020-03-23T22:35:20Z-
dc.date.available2020-03-23T22:35:20Z-
dc.date.created2019-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7538-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractO flúor está amplamente distribuído no meio ambiente, sendo geralmente encontrado no solo, ar, rochas, alimentos e na água sob a forma de fluoretos. A ingestão de flúor na água de beber está associada à neurotoxicidade do desenvolvimento em crianças e adultos e manifestações psiquiátricas, incluindo letargia e memória. Uma vez que o seu consumo em excesso é capaz de atravessar a barreira hematoencefálica, pode acumular-se no cérebro e causar toxicidade no sistema nervoso central via alterações na sinalização glutamatérgica. A neurotoxicidade causada pelo flúor inclui alterações no metabolismo cerebral, níveis de aminas biogênicas, conteúdo de ácido nucléico, atividades de enzimas proteolíticas, aumento do estresse oxidativo e danos no DNA cerebral. Ja foi demonstrado que a expressão de receptores de glutamato do tipo NMDA em cérebro de ratos são alterados quando expostos a altos níveis de fluoreto. Entretanto, ainda não existem evidências a respeito do efeito desta substância sobre a neurotransmissão glutamatérgica em peixe-zebra. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição prolongada ao fluoreto de sódio (NaF) foi capaz de alterar a homeostase do sistema glutamatérgico e parâmetros comportamentamentais em peixe-zebra. Foram utilizados peixes-zebra adultos, divididos em quatro grupos experimentais, sendo eles um grupo controle e três grupos expostos ao NaF nas concentrações de 300 ppm, 500 ppm e 1000 ppm, por um período de 30 dias. Após esse tempo, os animais foram submetidos a testes comportamentais a fim de avaliar alterações no perfil locomotor/exploratório através do teste Open tank e interação social. Em seguida, os peixes foram eutanasiados e os cérebros retirados para avaliação da funcionalidade dos transportadores de glutamato. O grupo Fluoreto de Sódio (300ppm) apresentou maior preferência em permanecer no topo do aquário, além de uma diminuição no número de entradas e no número de latência nesta zona no teste Open tank. Em relação ao comportamento de interação social, houve redução significativa para a concentração de 1000 ppm. Concomitantemente foi observado uma redução na funcionalidade dos transportadores de glutamato no grupo 300ppm. Tais resultados permitem inferir que os peixes expostos a 300ppm de NaF exibem um comportamento ansiolítico e isso pode estar relacionado com o desequilíbrio da homeostasia cerebral, em especial dos transportadores glutamatérgicos. Os achados do presente estudo evidenciam a importância das alterações causadas pela exposição crônica ao NaF, uma vez que o NaF é uma substância amplamente utilizada na área odontológica e consumida na água potável.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectFlúorpt_BR
dc.subjectFluoreto de sódio - Efeitos adversospt_BR
dc.subjectGlutamatopt_BR
dc.subjectN-metil-D-aspartatopt_BR
dc.titleExposição prolongada ao fluoreto de sódio altera o sistema glutamatérgico e parâmetros comportamentais em peixe-zebrapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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