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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMueller, Rafael Rodrigo-
dc.contributor.authorAlves, Laís Trajano-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2020-02-26T18:52:12Z-
dc.date.available2020-02-26T18:52:12Z-
dc.date.created2019-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7475-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico.pt_BR
dc.description.abstractNos dias atuais, o coaching tem sido extremamente demandado dentro e fora das organizações. Ele expressa um consenso no âmbito organizacional no que diz respeito aos processos de treinamento e aprimoramento pessoal e profissional, que nos últimos tempos tem demandado o indivíduo que trabalha tomado em sua objetividade e subjetividade, o indivíduo em sua totalidade; demanda também que o dispêndio de energia do corpo e da mente do trabalhador se direcione para os mesmos objetivos da organização. Para tal adequação às necessidades do capital se faz necessário certo ‘treinamento’, ‘aperfeiçoamento’, desenvolvimento de determinadas competências do indivíduo que trabalha, e o coaching, ao menos de imediato, parece ser um método adequado para cumprir essa função. Diante da atual demanda pelo coaching, que vem ganhando espaço nas diferentes esferas da existência, tanto na esfera pessoal quanto na profissional, parece-nos importante olhar para essa realidade contemporânea por uma perspectiva crítica, a fim de buscar identificar eventuais contradições e interesses para sua aplicação, bem como consequências individuais e sociais. Nesse contexto, buscamos compreender qual a função social desempenhada pelo coaching na sociedade das mercadorias, tanto no aspecto econômico quanto na sua influência na produção das subjetividades. Mediante uma pesquisa bibliográfica de natureza básica, e utilizando-se do materialismo histórico dialético e da teoria marxiana, buscamos desenvolver uma reflexão crítica a cerca do objeto de estudo. Nesse sentido nos foi possível apreender as origens do coaching e sua aplicação e função social na sociedade da mercadoria como uma função social profundamente alienante, uma vez que, nas atuais condições da relação entre capital e trabalho, a função social assumida pelo coaching se dá no sentido de ser um meio pelo qual a força de trabalho se adequa às necessidades da sociedade da mercadoria, torna-se uma mercadoria mais atrativa, mais adequada às demandas do capital. O coaching assume um papel social alienante e reificante, uma vez que, por meio dele, intensifica-se o processo realizado pelo capital de transformação dos valores humanos em valores burgueses, reforçando a percepção do indivíduo que trabalha de que sua ‘realização pessoal’ e a obtenção de uma ‘vida plena de sentido’ estão diretamente relacionadas à capacidade ou incapacidade do indivíduo de se doar mais e mais ao seu trabalho alienado. No decorrer desse trabalho é possível apreender como se dá o fenômeno da alienação em uma perspectiva materialista histórica dialética e como esse fenômeno aparece na sociedade contemporânea, sendo o coaching apenas uma das formas dos complexos alienantes da sociedade da mercadoria, talvez a que está mais em voga no momento.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCoachingpt_BR
dc.subjectTrabalhopt_BR
dc.subjectTrabalho alienadopt_BR
dc.subjectAlienaçãopt_BR
dc.subjectFetiche da mercadoriapt_BR
dc.subjectSociedades comerciaispt_BR
dc.titleAlienação das sociedades mercantis e as panacéias contemporâneas : o coaching e sua função social alienantept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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