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http://repositorio.unesc.net/handle/1/7260
Título: | Desenvolvimento de um compósito argamassa/celulose da cana-de-açúcar |
Autor(es): | Pellegrin, Marcelo Zaniboni de |
Orientador(es): | Montedo, Oscar Rubem Klegues |
Co-orientador: | Frizon, Tiago Elias Allievi |
Palavras-chave: | Compósito cimentício – Propriedades mecânicas Fibras de celulose Bagaço de cana – Reaproveitamento |
Descrição: | Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais - PPGCEM da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito à obtenção do título de Mestre em Ciência e Engenharia de Materiais. |
Resumo: | O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, porém o resíduo do processo (bagaço) não possui um destino adequado, sendo normalmente queimado, utilizado como adubo ou como reforço na alimentação animal. Procurando um material para substituir a fibra de amianto, extremamente prejudicial à saúde, foi proposta a utilização da fibra de celulose extraída do bagaço da cana-de-açúcar. As propriedades mecânicas da fibra de celulose a tornam interessante para aplicações como reforço em matrizes cimentíceas. A extração das fibras ocorreu utilizando um banho de água aquecida e um posterior tratamento com hidróxido de sódio conforme proposto por Moubarik, Grimi e Boussetta. A adição de fibras é conhecida por melhorar a tenacidade à fratura do compósito, fazendo com que passe de uma fratura frágil para uma fratura dúctil. Nesse trabalho foi estudada a influência da quantidade de fibra e do comprimento de fibra nas propriedades de resistência à compressão, resistência à flexão, módulo de elasticidade e densidade do compósito, sendo também caracterizada a fibra separadamente. O procedimento experimental foi o planejamento fatorial 22 com ponto central. Os compósitos foram fabricados em argamassadeira e testados em 3, 7 e 28 dias. Os resultados demonstraram que as composições com fibra apresentam um decréscimo na resistência à compressão e um aumento na resistência à flexão. A análise estatística demonstrou que o comprimento de fibra é o único fator significativo na resistência à compressão enquanto as duas variáveis em conjunto são significativas na resistência à flexão. O resultado mais expressivo se deu no módulo de elasticidade onde todas as composições que tiveram fibras adicionadas aumentaram de forma expressiva. A principal conclusão é que a ótima interface matriz/reforço é a responsável por esse aumento. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2016 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/7260 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCEM) |
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