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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorÁvila, Ricardo Andrez Machado de-
dc.contributor.authorGalvani, Nathalia Coral-
dc.contributor.otherAndrade, Vanessa Moraes de-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2019-09-02T17:07:24Z-
dc.date.available2019-09-02T17:07:24Z-
dc.date.created2019-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7071-
dc.descriptionDissertação de Mestrado apresentada ao Pro-grama de Pós-Graduação em Ciências da Sa-úde para obtenção do Título de Mestre em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA espécie Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922, vem se destacando no Brasil pelos graves acidentes ocasionados e sua vasta sintomatologia desenvolvida pela varie-dade de moléculas que compõe o veneno. Entre os principais moléculas, destacam-se as α e β-toxinas, que possuem ação nos canais iônicos, como os canais permeá-veis para Na+, ao K+, ao Ca2+ e Cl-. Ao interagir com os diferentes canais, as toxinas do veneno provocam liberação de neurotransmissores em níveis elevados, como a dopamina que é liberada principalmente nas regiões cerebrais, ocasionando a des-polarização de membranas. O único tratamento recomendado pela Organização Mundial de Saúde é a administração de soros antiescorpiônicos – SAEsc. Em 2017, nosso grupo mostrou pela primeira vez que o veneno do escorpião T. serrulatus, le-va a danos proteicos e na molécula de DNA, onde estes podem progredir a disfun-ções, e complicações no sistema celular. Sabendo dos efeitos ocasionados pelo ve-neno desta espécie, este trabalho visou avaliar a atuação de um dos SAEsc mais utilizados no Brasil na modulação genômica e verificar ainda sua ação neutralizante a nível dopaminérgico. Para alcançar tais objetivos, foram utilizados 96 camundon-gos Swiss adultos (18-22g com 28-35 dias), divididos em 3 grupos com 30 animais cada: Grupo que recebeu somente veneno, grupo que recebeu somente SAEsc e grupo que recebeu veneno + SAEsc. Cada grupo foi redividido em 5 subgrupos con-tendo 6 animais que foram submetidos à eutanásia em diferentes tempos (1h, 2h, 6h, 12h e 24h). Além destes, um grupo controle com 6 animais recebeu administra-ção de tampão fosfato-salino (PBS) e foi submetido à eutanásia em seguida (tempo de 0h). Nos diferentes grupos administrou-se por animal via subcutânea 100μl cor-respondente a ¹/2DL50 de veneno de T. serrulatus, e/ou 10μl de SAEsc. A eutanásia foi realizada após os tempos de exposição, onde foram retiradas as estruturas cór-tex, estriado, hipocampo, fígado, pulmão e rim para análise de cromatografia líquida de alta performance (CLAE), pelo método de dosagem de monoaminas e ensaio cometa para avaliar danos no DNA. Retirou-se o fêmur para extração da medula ós-sea, de forma a realizar a análise de mutagenicidade pelo ensaio de Micronúcleo (MN). Os resultados demonstram que o veneno de T. serrulatus apresenta maior liberação de dopamina nas primeiras horas. Entretanto, a atuação do SAEsc parece ser eficaz na neutralização em nível dopaminérgico em até 24h após o acidente. Por fim, nossos achados demonstram que o SAEsc avaliado, é capaz de neutralizar os 11 níveis dopaminérgicos após intenso aumento devido ao envenenamento no período de até 24h. Além disso, foi observado neutralização do veneno de T. serrulatus em nível molecular até 12h de ação após o envenenamento. Por outro lado, a partir de 24h após o envenenamento, no qual o reparo celular não se mantém eficiente, pode ocorrer danos mutagênicos tanto em animais tratados quanto não tratados. Sendo assim, os presentes resultados sugerem que o veneno permitiu agir sobre a modula-ção genômica do modelo experimental utilizado. Sobretudo, mais estudos devem ser realizados em relação as doses e quantidade de aplicações do SAEsc, além de pro-curar compreender melhor os mecanismos de ação dos soros.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectSoroterapiapt_BR
dc.subjectSoro antiescorpiônico - Toxicologiapt_BR
dc.subjectTestes de mutagenicidadept_BR
dc.subjectEscorpião - Venenopt_BR
dc.subjectDano do DNApt_BR
dc.subjectDopaminapt_BR
dc.titleAvaliação genômica e dopaminérgica do tratamento com soro antiescorpiônico em animais inoculados com veneno do escorpião Tityus serrulatus Lutz & Mello, 1922pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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