Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5858
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAssunção, Viviane Kraieski de-
dc.contributor.authorAmaro, Andréia Gimenes-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2018-05-11T16:17:55Z-
dc.date.available2018-05-11T16:17:55Z-
dc.date.created2018-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/5858-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCA) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) como requisito parcial para obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais.pt_BR
dc.description.abstractA presente pesquisa aborda as práticas de benzedura a partir da cosmovisão de um benzedor de Pelotas/RS, conhecido popularmente por Sr. Peri. Utilizando os métodos etnográfico e história oral, buscamos, de maneira geral, analisar as práticas rituais de benzedura, como forma de valorização de conhecimentos tradicionais na construção de um saber ambiental. No referencial teórico, além das benzeduras, nosso tema principal, abordamos a crise civilizacional, marca da pós-modernidade, e as assimétricas relações de poder exercidas por meio do conhecimento. Além disso, discutimos acerca da hegemonia do modelo biomédico sobre os saberes e práticas tradicionalmente construídos e os reflexos desta concepção nos projetos que visam implementar um “desenvolvimento sustentável”, principalmente no que se refere à saúde e bem estar das pessoas. Por meio dos diálogos estabelecidos com nosso interlocutor principal e de entrevistas com sujeitos atendidos pelo benzedor, somadas às percepções propiciadas durante a pesquisa de campo, constatamos que as benzeduras constituem-se em conhecimentos dinâmicos que estão em permanente ressignificação, o que garante sua sobrevivência e manutenção. Demonstramos ainda que a procura por esta prática não se restringe a pessoas com baixo grau de escolaridade ou com dificuldades de acesso a práticas biomédicas. Ao contrário, está associada a sistemas de crença, não raras vezes, reforçados pelo descontentamento com as práticas difundidas pela medicina moderna. Por fim, concluímos que a socialização entre conhecimentos “tradicionais” e biomédicos, num regime de intermedicalidade, consiste em um caminho possível e viável na busca por um desenvolvimento equitativo e justo, porém implica o surgimento de uma nova racionalidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectBenzeduraspt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.subjectIntermedicalidadept_BR
dc.subjectRacionalidade ambientalpt_BR
dc.titleDar de graça o que de graça se recebe: rituais de benzedura a partir da cosmovisão de um benzedor de Pelotas (RS)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Andréia Gimenes Amaro.pdfDissertação4,36 MBUnknownVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.