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Título: Avaliação in vitro da citotoxicidade de nanopartículas de ouro em células cancerígenas de melanoma B16F10 e câncer cervical HeLa
Autor(es): Vechia, Indiani Conti Della
Orientador(es): Ávila, Ricardo Andrez Machado de
Palavras-chave: Nanotecnologia
Células tumorais
Nanopartículas de ouro – Citotoxicidade
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: O avanço da nanotecnologia nas últimas décadas tem possibilitado a descoberta de novos materiais, para as mais diversas áreas, como a nanomedicina. A utilização de nanopartículas de ouro (GNPs) é evidenciada em diagnósticos e terapias no tratamento do câncer, tais como entrega de fármacos e drogas, terapia gênica, entre outros fatores. Devido ao fato de poderem ser reduzidos ao tamanho de biomoléculas, possuem fácil assimilação aos sistemas biológicos se tornando propícios no tratamento tumoral, levando os fármacos às células cancerígenas, evitando que as células saudáveis sejam atingidas. Considerando a utilização das GNPs na nanomedicina, este trabalho visa caracterizar as GNPs, avaliar a citotoxicidade das GNPs em células cancerígenas de melanoma B16F10 e células de câncer cervical HeLa, conforme o tamanho e a concentração em que as GNPs se encontram, realizado pelo ensaio de citotoxicidade pelo reagente alamar blue e ainda determinar a concentração inibidora de 50% (IC50) das células. As duas linhagens celulares foram cultivadas em garrafas com meio DMEM suplementado com soro fetal bovino, e quando crescidas, foram transferidas para microplacas de cultura de 96 poços, realizando a diluição seriada onde foram expostas por 24h às GNPs. Após esse período, a viabilidade celular foi medida pelo reagente Alamar Blue. As GNPs utilizadas foram sintetizadas pelo método descrito por Turkevich (1951) e caracterizadas através das análises de UV-Visível e Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). Os resultados demonstraram que o UV- VIS das GNPs estavam entre 520 a 545 nm, tamanho característico das GNPs de 10, 20 e 30 nm. O MET comprovou o tamanho das GNPs, assim como a morfologia esférica de cada GNP. A citotoxicidade celular na linhagem HeLa, demonstrou que, no geral, as GNPs de 20 nm foram as mais tóxicas, onde na menor concentração (2,2 μg/mL) já apresentou 50% de mortalidade celular. Em contrapartida, na linhagem B16F10, as GNPs de 20 nm na menor concentração (2,2 μg/mL) foi a menos tóxica, ao contrário das GNPs de 10 nm que se demonstraram mais tóxicas na maior (70 μg/mL) e menor concentração (2,2 μg/mL). A IC50 demonstrou que para as células B16F10 é preciso uma concentração maior ou igual a 70 μg/mL para ocorrer 50% de mortalidade celular, ao contrário das células HeLa que já nas concentrações menores apresentou mortalidade celular. Em suma, pode-se concluir que a citotoxicidade celular das GNPs, são diferentes dependendo dos tamanhos em que são sintetizadas e das concentrações utilizadas, assim como as linhagens celulares utilizadas.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2017
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5766
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