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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCardoso, Michele Gonçalves-
dc.contributor.authorZortéa, Maria Clara Ramos-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-01-28T20:39:52Z-
dc.date.available2025-01-28T20:39:52Z-
dc.date.created2024-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11491-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Licenciatura no curso de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho tem como mote a análise das experiências de pessoas que tiveram suas vidas perpassadas pela Casa de Saúde do Rio Maina (CSRM) no município de Criciúma/SC, com maior ênfase nas experiências de familiares de ex-internos. A pesquisa tem como objetivos específicos traçar um panorama sobre a psiquiátrica no Brasil e como essa se constituiu, bem como sobre o processo de fundação e fechamento da CSRM e as transformações da atenção à saúde mental em Criciúma após o decreto da Lei n° 10.216. Para análise das experiências pessoais com a CSRM, foram realizadas três entrevistas com dois familiares e uma ex-paciente da instituição com base na metodologia de História Oral do historiador AlessandroPortelli (2016), que indica que as fontes orais são cocriadas entre o entrevistado e o historiador, devendo se constituir como um espaço de escuta. Além disso, as “memórias enquadradas” e “memórias subterrâneas” são conceitos de Michael Pollak (1989) que foram mobilizados para a pesquisa. As memórias subterrâneas são aquelas presentes em âmbito familiar, nos bairros, entre os amigos, que não são publicadas e, por vezes, podem ser consideradas apenas “boatos”. Já as memórias enquadradas são aquelas trabalhadas e limitadas por um determinado grupo, em que outras narrativas não são consideradas. Sabendo disso, inferimos que há um trabalho de enquadramento das memórias da CSRM por parte do município de Criciúma, e esse mecanismo acaba por criar limites e fronteiras que impedem as memórias subterrâneas de emergirem. Além desse fator, nas entrevistas realizadas, verificamos, em diversos momentos, que os entrevistados apresentaram receio do julgamento moral e mudanças repentinas nos seus relatos. Compreendemos, então, que esse mecanismo de reorganizar suas memórias pode estar atrelado com o próprio trabalho de enquadramento das memórias da CSRM que fazem esses sujeitos temerem os “mal-entendidos” ou o fato de possuir um discurso de ingratidão à instituição. Apesar de serem memórias difíceis e dos receios em publicizá-las, verificamos que diversas pessoas estão dispostas a falar sobre suas experiências com a CSRM, o que indica uma emergência sobre a temática.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCasa de Saúde do Rio Maina - Criciúma (SC)pt_BR
dc.subjectPsiquiatriapt_BR
dc.subjectSaúde Mentalpt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.titleA Casa de Saúde do Rio Maina em Criciúma/SC: outros sujeitos, outras memórias, outros protagonismospt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (HIS Licenciatura e Bacharelado)

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