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dc.contributor.advisorPereira, Fabiano Raupp-
dc.contributor.authorSantos, Diego Haltiery dos-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-09-28T00:16:55Z-
dc.date.available2024-09-28T00:16:55Z-
dc.date.created2024-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11236-
dc.descriptionTese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais da Universidade do Extremo Sul Catarinense, como requisito para obtenção do título de Doutor em Ciência e Engenharia de Materiais.pt_BR
dc.description.abstractO atual modelo linear da economia deve dar lugar à modelos econômicos sustentáveis, como o da economia circular. Para isso, torna-se importante que estratégias de valorização de resíduos sejam implementadas. Os estudos que abordam possibilidades para o uso dos resíduos do beneficiamento da nefelina sienito ainda são escassos, deixando uma lacuna científica a ser investigada. Desta forma, este estudo investigou o resíduo da nefelina sienito (RNS), de modo a promover a sua valorização como possíveis formas de insumo mineral. Este resíduo de mineração foi analisado pelos critérios CPQvA, inicialmente em relação a aspectos ambientais (C), características físico-químicas (P), de quantidade/viabilidade (Qv) e posteriormente de aplicabilidade (A). Os resultados indicam a possibilidade para uso do RNS em matrizes cimentícias, sendo classificado como não perigoso; com teor de material fino de 2,75%, massa específica de 2,49 g/cm³, massa unitária de 1,34 g/cm³ e absorção de água de 0,70%; composto majoritariamente sílica (56%), alumina (20%) e álcalis totais (15%); com estrutura cristalina e tendo como principais minerais a nefelina e a albita. O uso do RNS como agregado afetou as propriedades das argamassas e concretos, tanto no estado fresco como no estado endurecido, aumentando o teor de ar, reduzindo a densidade, a trabalhabilidade e também a resistência à compressão. Após ativação mecânico-química, o RNS foi desenvolvido como material cimentício suplementar, onde 90% das partículas se apresentaram inferiores a 16 μm, permanecendo com uma estrutura cristalina e com baixa reatividade, atuando como fíler onde, até 20% de substituição ao cimento, apresentou resistência à compressão similar à dosagem de referência. A segregação seletiva da fração ferrosa foi possível, obtendo o mineral aegirina-augita, de baixo valor econômico. Já a segregação da fração alcalina recuperou 93% do K2O na forma de KCl, revelando um uso potencial na agricultura. Deste modo, aplicou-se o conceito base da técnica de valorização de resíduos por meio de diferentes abordagens para a agregação de valor ao material originado no beneficiamento da nefelina sienito, associando estas à circularidade de insumos minerais, ao avanço da economia circular, além da formação de uma simbiose industrial entre os setores da mineração, construção civil e agricultura.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectNefelina sienito – Minas e mineraçãopt_BR
dc.subjectResíduos sólidos – Reaproveitamentopt_BR
dc.subjectMatriz cimentíciapt_BR
dc.subjectMateriais cimentícios suplementarespt_BR
dc.subjectEconomia circularpt_BR
dc.titleValorização do resíduo do beneficiamento da nefelina sienito como insumo mineral para a construção civil e agriculturapt_BR
dc.typeTesept_BR
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