Clareamento dental interno em dentes tratados endodonticamente: revisão integrativa

Abstract

A alteração de cor de um único elemento dental é uma preocupação estética importante para os pacientes, devido às exigências estéticas da sociedade atual. O clareamento intracoronário é também conhecido como clareamento de dente não vital. Esta técnica existe desde 1848, quando o cloreto de cal foi colocado dentro da câmara pulpar como agente oxidante. Desde então, essas técnicas de clareamento para o tratamento de um único dente com alteração de cor evoluíram para maximizar a segurança e previsibilidade dos tratamentos. O escurecimento dental de um único dente pode possuir inúmeras causas, dentre elas necrose pulpar, traumatismo e resíduos de materiais de preenchimento, como cimento e cones de guta-percha, presentes na câmara pulpar. Sendo assim, para a realização de um diagnóstico correto, é interessante que o profissional cirurgião-dentista realize uma anamnese minuciosa, com exames intra e extraorais, exames de imagem e exames complementares quando necessário, para, então, obter a escolha do tratamento mais adequado para cada caso, obtendo um resultado estético satisfatório. Nos dias atuais, o peróxido de hidrogênio a 35% é considerado o maior responsável pelo efeito clareador e é o produto mais utilizado nos procedimentos para clareamento dental, seguido pelo perborato de sódio a 20% e o peróxido de carbamida a 35%. Estudos relatam que o uso desses produtos em excesso e sem um diagnóstico correto, podem prejudicar à saúde dental das estruturas remanescentes. O objetivo deste trabalho é revisar na literatura científica as técnicas atualmente realizadas para sanar de forma segura o problema que está acometendo o paciente.