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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAlves, Ismael Gonçalves-
dc.contributor.advisorGómez, María Luisa Rico-
dc.contributor.authorBaldessar, Julia Sabino-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-07-30T22:06:10Z-
dc.date.available2024-07-30T22:06:10Z-
dc.date.created2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10930-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Desenvolvimento Sócio Econômico.pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa buscou compreender como a Sociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão (SATC) utilizou-se de políticas sócio-médico-assistenciais para normatizar e moralizar a vida das famílias dos trabalhadores das minas de carvão da região carbonífera do estado de Santa Catarina, Brasil, adequando-as às necessidades da indústria carbonífera. A SATC ocupou lugar de destaque no serviço de assistência social e médica no extremo sul catarinense desde sua fundação em 1959, uma vez que a região carecia de um eficiente complexo assistencial público para atender à população operária, que garantisse a reprodução social e disciplinarização da mão de obra dessas pessoas. Cabe destacar que neste contexto a mulher e a infância foram o focos de atuação da instituição, pois a primeira era entendida como a principal responsável pela reprodução, enquanto a segunda era vista como o futuro da nação, que precisava ser gerida desde o nascimento com a finalidade de chegar à fase adulta como um trabalhador ordeiro e disciplinado, capaz de transmitir estes valores para a família que formaria um dia. Buscamos, mais especificamente, compreender os efeitos socioculturais de dois serviços prestados pela instituição: o Serviço de Puericultura e os Cursos Populares que eram direcionadas às famílias das vilas operárias, locais que abrigavam a população empregada nas minas. Através de uma perspectiva genealógica, nossos principais objetivos são a identificação do processo de formação da instituição e sua atuação no desenvolvimento de políticas de assistência social voltadas à maternidade e infância pobres da região carbonífera; bem como a análise dos efeitos destas políticas na construção de modelos normativos de família, maternidade e infância. Nossa investigação buscou compreender em que medida estas políticas de assistência social atuaram enquanto vetores de normas e padrões de gênero para mulheres das camadas populares que habitavam as vilas operárias. Articulamos as categorias governamentalidade e biopolítica, bem como as categoria gênero e cuidado (care) para perceber as nuances das atividades da SATC junto às famílias operárias. Consideramos que a SATC valeu-se sobretudo da biopolítica para gerir a população das vilas operárias, buscando resolver o problema da miséria, doenças e alta mortalidade infantil. O trabalho investigativo desta pesquisa envolveu revisão bibliográfica, análise de estatuto e relatórios apresentados pela diretoria executiva e agentes de saúde vinculados à SATC no período de 1959 à 1981.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectAssistência à maternidade e à infânciapt_BR
dc.subjectSociedade de Assistência aos Trabalhadores do Carvão – Assistência socialpt_BR
dc.subjectPolíticas sócio-médico-assistenciaispt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.titleA sociedade de assistência aos trabalhadores do carvão e o amparo à maternidade e à infância pobre na região carbonífera catarinense (1959-1981)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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