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dc.contributor.advisorAlves, Ismael Gonçalves-
dc.contributor.authorRezende, Natan de Oliveira-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-05-10T00:20:27Z-
dc.date.available2024-05-10T00:20:27Z-
dc.date.created2023-12-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10822-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Licenciatura no curso de História da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractA Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) surgiu como uma das doenças mais impactantes do século XX, desencadeando uma crise de saúde global e alterando significativamente a vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Ao longo das décadas de 1980 e 1990, o HIV/AIDS atingiu o status de epidemia, e a mídia brasileira desempenhou um papel fundamental na construção dos discursos relacionados a essa enfermidade. Este estudo tem como objetivo analisar os discursos presentes no periódico "O Pasquim" de São Paulo, em relação ao HIV/AIDS e à comunidade LGBQIAPN+. A escolha desse periódico está fundamentada em sua afinidade com indivíduos considerados desviantes, como gays, lésbicas, militantes políticos, entre outros, e na maneira como esses grupos ocupavam diferentes espaços na revista. elencamos como objetivo geral analisar os discursos presentes na mídia brasileira sobre o HIV/AIDS entre os anos de 1986 e 1999, explorando o papel desempenhado pelo Pasquim na criação e difusão do imaginário coletivo. Os objetivos específicos deste artigo incluem: identificar e coletar reportagens sobre HIV/AIDS (1980-1990) no periódico Pasquim, digitalizado na Hemeroteca Nacional; identificar os principais discursos sobre a epidemia de HIV/AIDS presentes nas fontes coletadas; e analisar como as matérias jornalísticas se referiam à doença em termos de linguagem, representações e estereótipos. No aspecto teórico, serão empregados os conceitos das obras de Michel Foucault e Judith Butler. Foucault (1971) aborda a ideia de discurso em "A ordem do discurso", destacando que o discurso não é apenas uma forma de comunicação, mas também uma ferramenta de poder. Além disso, serão exploradas as questões de gênero apresentadas por Judith Butler. Para Butler (2003), o gênero não é uma característica inata, mas uma construção social e cultural repetidamente realizada e reforçada por meio de atos performativos, conceito denominado por ela como Performatividade de Gênero. Um vislumbre do que será concluído traz que o estigma em torno da epidemia de HIV/AIDS dificultou a busca por testes, tratamento e cuidados médicos, gerando medo e silêncio. A mídia, ao informar sobre a doença, perpetuou interpretações preconceituosas e normas de gênero, atribuindo a um grupo a responsabilidade pela doença, isentando outras formas de vida de comportamentos de risco.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectAIDSpt_BR
dc.subjectHomossexualidadept_BR
dc.subjectEstigmapt_BR
dc.titleO estigma que mata: os discursos sobre HIV/AIDS no jornal " O Pasquim" (SP) entre as décadas de 1980 A 1990pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (HIS Licenciatura e Bacharelado)

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