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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSalvaro, Giovana Ilka Jacinto-
dc.contributor.authorMariano, Patrícia-
dc.contributor.otherRabelo, Giani-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2024-04-25T23:20:11Z-
dc.date.available2024-04-25T23:20:11Z-
dc.date.created2023-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10780-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestra em Desenvolvimento Socioeconômico.pt_BR
dc.description.abstractNeste trabalho, proponho analisar os efeitos psicossociais da pandemia de Covid-19 a trabalhadoras do cuidado da Atenção Primária à Saúde do município de Criciúma/SC. Para tanto, entrevistei dez mulheres, profissionais das áreas de Enfermagem (técnicas e enfermeiras) e agentes comunitárias de saúde de Unidades Básicas de Saúde, a fim de compreender os processos de adoecimento e saúde atrelados às condições trabalho pelos processos de subjetivação em tempos pandêmicos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo e de caráter exploratório, com a realização de entrevistas por pautas. Parto da interseccionalidade como uma práxis político-metodológica para a construção de uma pesquisa narrativa, com a análise baseada em marco teórico feminista, com foco nas teorias da divisão sexual do trabalho, mobilizando gênero como uma categoria analítica fundamental para a análise do cuidado como um trabalho. Considero a pandemia tanto um evento de disseminação global de uma nova variante de coronavírus, como um dispositivo mobilizado como estratégia da necrogovernamentalidade brasileira. A desresponsabilização do Estado brasileiro no período analisado (2020-2022) produziu o que chamamos de gestão cotidiana da pandemia, isto é, a responsabilização pela contenção do vírus foi delegada à população. Tal lógica produziu, dentre outros efeitos, a centralidade do medo e do cansaço na experiência de cuidado das trabalhadoras. Em contrapartida, apesar da descaracterização do saber-fazer cuidado próprio da Atenção Básica do Sistema Único de Saúde brasileiro, a prática do cuidado em tempos pandêmicos produziu novas possibilidades de laço entre trabalhadora-população e trabalhadora-equipe, bem como de reiteração de um lugar de desejo e de reconhecimento pelo trabalho em saúde. O desaparecimento-morte foi uma categoria fundamental para a análise da produção da desigual distribuição da precarização da vida, de diferentes condições de reconhecimento pelos marcadores de gênero, geração, escolaridade e território, e dos efeitos nos processos de subjetivação de trabalhadoras do cuidado através da gestão das mortes em decorrência da Covid-19. A partir dos achados, entendo que o cuidado em tempos pandêmicos e de racionalidade neoliberal pode ser pensado desde a tríade vida-cuidado-morte, a partir das teóricas feministas que teorizam e localizam o cuidado no campo político, como uma premissa para a consolidação de uma democracia plena e garantia de justiça social pelo acesso igualitário ao cuidado e melhores condições de trabalho às que cuidam.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19, Pandemia de, 2020- - Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectCOVID-19, Pandemia de, 2020- - Aspectos psicológicospt_BR
dc.subjectTrabalhadoraspt_BR
dc.subjectPessoal de saúdept_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectSaúde do trabalhadorpt_BR
dc.titleTrabalho de cuidado e COVID-19: efeitos psicossociais da pandemia a trabalhadoras de áreas da saúde do município de Criciúma/SCpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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