A política nacional de humanização sob a percepção dos enfermeiros em um hospital de médio porte no extremo sul catarinense

Abstract

Introdução: A Política Nacional de Humanização (PNH), possui uma das diretrizes o acolhimento que se traz como pauta à escuta qualificada que é feita pelos trabalhadores quanto às necessidades do paciente ou usuário do sistema de saúde, promovendo a comunicação entre os gestores, trabalhadores e usuários do SUS na busca de construir processos em conjunto de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que, algumas vezes, estabelecem atitudes e práticas insensíveis quanto as pessoas e que impedem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no autocuidado. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo apresentar um estudo sobre a aplicabilidade da Política Nacional de Humanização, por meio de questionário e observações com trinta profissionais enfermeiros em um hospital de médio porte do estado de Santa Catarina. Ou seja, buscar entender se estes profissionais sabem o que é a Política Nacional de Humanização, também, buscar saber se realizam a aplicação desta prática no dia a dia. Muito além de apenas pesquisar se os mesmos entendem, levaremos a informação sobre a PNH em forma de cartilha, junto ao estudo, com o intuito de sensibilizar e conscientizar o profissional e levar anseio à prática de humanização em suas atividades. O maior objetivo se deu por avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem sobre a Política Nacional de Humanização e promover a utilização dos protocolos. Metodologia: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo, no qual se deu por meio de entrevistas com enfermeiros de setores e turnos distintos, sobre o conhecimento da Política Nacional de Humanização entre profissionais de enfermagem que se encaixam no perfil selecionado. O cenário do estudo aconteceu em um hospital do estado de Santa Catarina, localizado a 188 km da capital. Resultados: O perfil dos enfermeiros foi de maioria do sexo feminino, com média de idade de 30 anos, predominantemente com o tempo de formação inferior a 2 anos, e com metade dos entrevistados com especialização em áreas de UTI e Urgência e Emergência. Conclusão: O objetivo proposto foi alcançado e pudemos analisar a percepção dos enfermeiros quanto aos assuntos de Política Nacional de Humanização, e com isso, concluiu-se que existe carência de entendimento quanto aos assuntos que dizem respeito a Política Nacional de Humanização.