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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGeneroso, Jaqueline da Silva-
dc.contributor.authorCosta, João Victor Vicente-
dc.contributor.authorStonoga, Samuel Brasil-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2023-08-25T00:36:16Z-
dc.date.available2023-08-25T00:36:16Z-
dc.date.created2023-07-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10283-
dc.descriptionArtigo submetido ao Curso de Medicina da UNESC como requisito parcial para obtenção do Título de Bacharel em Medicina.pt_BR
dc.description.abstractA meningite bacteriana é uma grave infecção causada principalmente pelo Streptococcus pneumoniae em adultos, induzindo uma disfunção cerebral com ativação microglial e liberação de mediadores inflamatórios. Esta patologia é uma emergência médica e a neuroinflamação desencadeada pode levar a uma lesão generalizada das meninges e do tecido cerebral. Para a remoção de detritos e de agentes patogênicos em uma infecção, o sistema nervoso central conta com o sistema glinfático. Esse sistema é altamente dependente dos canais de água da aquaporina-4 (AQP4) e sua disfunção pode contribuir para o agravamento da neuroinflamação causada pela meningite. Este estudo teve como objetivo avaliar a atividade do sistema glinfático, a deposição do peptídeo β-amiloide (βA) e parâmetros comportamentais em ratos Wistar adultos 30 dias após indução de meningite pneumocócica. Aos 60 dias de idade, ratos Wistar foram submetidos à anestesia com administração intraperitoneal de cetamina e xilazina. Em seguida, os animais receberam, via cisterna magna, 10 µL de suspensão de S. pneumoniae (grupo meningite), ou líquido cefalorraquidiano artificial (grupo sham). Os animais foram tratados com ceftriaxona (100 mg/kg) duas vezes ao dia durante sete dias. Trinta dias após a indução da meningite, os animais foram submetidos a testes comportamentais. Logo após os testes comportamentais, 25 µL de albumina e azul de Evans (EBA) foram injetados na cisterna magna para avaliar a atividade do sistema glinfático em 5 animais. Outros 5 animais foram destinados à avaliação cerebral do peptídeo βA. Os animais do grupo meningite apresentaram comprometimento da memória de habituação e uma capacidade reduzida na memória de reconhecimento. Além disso, demonstrou-se neste estudo um aumento de células positivas para expressão de βA no córtex pré-frontal e hipocampo dos animais do grupo meningite quando comparados ao grupo sham e menores concentrações de EBA no soro do grupo meningite em relação ao grupo sham, indicando comprometimento da atividade do sistema glinfático pela retenção da solução de EBA no cérebro. Nossos resultados mostraram que durante a meningite pneumocócica houve prejuízos na drenagem de βA devido ao mal funcionamento do sistema glinfático, levando ao comprometimento cognitivo. A perda da função do sistema glinfático pode, portanto, ser uma das causas das sequelas neurológicas após meningite pneumocócica.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMeningite pneumocócicapt_BR
dc.subjectSistema glinfáticopt_BR
dc.subjectNeuroinflamaçãopt_BR
dc.subjectCogniçãopt_BR
dc.titleAvaliação da função do sistema glinfático e sua relação com a neurodegeneraçãopt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
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